Mesmo as imagens familiares têm
um instante de nascimento.
Céus sem pássaros
são estranhos e fechados.
A noite fica à janela, ao luar,
e a cidade está mergulhada nas
lágrimas dos grilos.
E ao ver que um caminho espera
ainda um passante,
e a lua
em cima da baioneta do cipreste,
dizes: Deus, tudo isso ainda
existe?
Pode-se ainda, em voz baixa,
perguntar como estão passando?
A água das poças olha-nos e
reflete-nos.
A árvore descansa
com seus brincos vermelhos.
Nunca, meu Deus, arrancarão de
mim
o sofrimento dos teus grandes
brinquedos.
Nathan Altermann (l.910)
in Poesia de Israel
Tradução: Cecília Meireles
Olá, Maria Madalena
ResponderExcluirProcurando textos de Cecília, encontrei o teu blog. Simplesmente lindo!
Por gostar tanto, me tornei sua seguidora.
Te convido para conhecer o meu cantinho, quando desejar. Sua visita me deixará muito feliz! Luz e felicidade!
Naurelita Maia
http://educareeduc.blogspot.com.br
Adoro Cecília Meireles. Lindas poesias que me deixam maravilhada.
ResponderExcluirTe convido a visitar meu blog e site.
http://lenasacchettomontagens.blogspot.com.br/
http://lennasacchetto.wixsite.com/recantodasartes
Sempre será bem-vinda.
Beijos e felicidades.
Lena Sacchetto