23 de fev. de 2010

Venho do Sono


(Guillaume Seignac)

Venho do Sono,
desse fluido país
do pensamento visível,
dos endereços divinos,
dos nomes de amor,
das gloriosas ressurreições.


Venho do Sono.


Ai! distancias profundas...
E olho-me ao espelho.


1959


Cecília Meireles
In: Poesia Completa
Sonhos (1950-1963)

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