
Que tempo seria,
ó sangue, ó flor,
em que se amaria
de amor.
Pérolas de espuma,
de espuma e sal.
Nunca mais nenhuma
igual.
Era mar e lua:
minha voz, mar.
Mas a tua... a tua,
– luar!
Coroa divina
que a própria luz
nunca mais tão fina
produz.
Que tempo seria,
ó sangue, ó flor,
em que se amaria
de amor!
Cecília Meirels
in Mar absoluto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito grata por seu comentário, ele é muito importante para nós!