7 de jul. de 2014

Até quando terás, minha alma, esta doçura



Até quando terás, minha alma, esta doçura,
este dom de sofrer, este poder de amar,
a força de estar sempre – insegura – segura
como a flecha que segue a trajetória obscura,
fiel ao seu movimento, exata em seu lugar...?


Fevereiro, 1955 


Cecília Meireles
In: Poesia Completa
Dispersos (1918-1964)


Um comentário:

  1. Olá, Regina querida! A primeira vez que visualizei seu blog foi em 2011 e nunca mais o esqueci. Sua página dedicada a Cecília me toca profundamente. Parabéns pela poesia que colore o nosso coração. Continue! Nunca pare de postar. Um beijo no seu coração ❤️

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